"A escória do público, a multidão instintiva e ordinária, poderá encher a barraca desses pantomineiros literários e aplaudir-lhes a música bárbara e charlatanesca, mas no entanto as almas finas e delicadas, que têm dentro de si, como uma flor ideal, o sentimento do Belo, essas preferem, e hão de preferir eternamente as harmonias consoladoras e voluptuosas duma cítara lamartiniana às bordoadas epiléticas dos tamborileiros revolucionários.
E A Morte de D. João, que pertence a esta escola repugnante e detestável, é ainda, além disso, ó pais de família!, ó donzelas honestas!, um livro obsceno, um livro imoralíssimo. Tem versos, tem páginas, que uma senhora virtuosa de forma alguma poderia ler."
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